Saiba como usar de forma segura e sustentável estas jóias da natureza e enfeite seu dia a dia com beleza, saúde e bem-estar

Saiba o que são óleos carreadores e como usar

Entenda porque são tão importantes na aromaterapia para a proteção natural da sua pele e uso seguro dos óleos essenciais (OEs)

Você leu certo: “car – re – a -dor”. Quando o assunto é aromaterapia, os óleos carreadores (OC) (também chamados de óleos vegetais (OV), óleos fixos ou base) têm exatamente a função de atuarem como “carregadores”. Extraídos de partes mais oleosas da planta, como sementes, grãos, frutos ou nozes, eles servem para diluir os óleos essenciais (OE – que são altamente concentrados e, como já expliquei no post anterior, não devem ser aplicados puros sobre a pele). Na prática, os carreadores agem como veículos para transportar os óleos essenciais em segurança para dentro do corpo.  

Nutrição e defesa natural da pele

O que são óleos carreadores e como usar? 1

Sim, é muito importante lembrar que o que você passa na sua pele é absorvido por ela, entra na corrente sanguínea e age sistemicamente. Se você já se preocupou em ler (e conseguiu, pois há nomes de ingredientes impronunciáveis) um rótulo de cremes e hidratantes convencionais sintéticos, já deve ter descoberto numa breve pesquisa que este tipo de produto contém uma série de ingredientes nocivos à sua saúde e a do planeta. Uma dica que pode dar uma mão na hora de escolher (e que cai como uma luva para o tema deste post) é: “só passe na pele o que você poderia colocar na boca”. Afinal, nutrir e hidratar a pele é fundamental. Neste post vou focar no uso tópico (mas alguns óleos vegetais indicados para uso dérmico podem ser ingeridos, literalmente (como o de coco, oliva, gérmen de trigo, linhaça, dentre outros). A pele tem tudo a ver com a proteção do nosso organismo e até com nossas emoções. É o maior órgão do corpo e separa tudo o que está fora de você do que acontece no seu interior. Optar por óleos vegetais naturais vai favorecer um detox e o não acúmulo de toxinas que prejudicam seu bem-estar, contaminam o meio ambiente e comprometem planos de vida longeva. Além disso, são alternativas deliciosas e saudáveis, especialmente, se usar os óleos vegetais para carregar seu autocuidado das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. 

Por que óleos carreadores são importantes?

Os carreadores têm um papel muito ligado à proteção, tanto na associação com óleos essenciais quanto para aplicação de forma pura. Além de concentrados, os compostos dos óleos essenciais são voláteis em temperatura ambiente. Sem o suporte dos óleos vegetais (que possuem aromas mais suaves e moléculas mais pesadas), os óleos essenciais podem causar sensibilização, vermelhidão e queimaduras na pele, além de evaporar rapidamente. Juntos, OCs / OVs e OEs formam uma dupla perfeita, gentil e eficiente para deixar todos os tipos de pele hidratadas, nutridas, equilibradas, iluminadas, saudáveis e perfumadas.

Vale ressaltar que existem alternativas de carreadores, como manteigas vegetais, cremes neutros, gel de Aloe Vera e hidrolatos, bases nas quais os óleos essenciais podem ser diluídos, mas neste post vou contar porque os óleos vegetais carregam a fama de serem tão benéficos e importantes na aromaterapia e cosmética natural. Eles são potentes emolientes, ricos em vitaminas, ácidos graxos, proteínas e sais minerais que se traduzem em: pele macia, suave, com elasticidade e alta proteção contra a perda da umidade dérmica. 

Pele de rainha

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Para manter a beleza e saúde, a dica é preservar o PH fisiológico da pele (que é levemente ácido e não neutro como muita gente pensa) e o manto hidrolipídico (a barreira cutânea, uma camada mais externa de fina proteção natural da pele do corpo e do rosto que não vemos, mas devemos cuidar). Especialmente quando se trata da pele do rosto, é comum surgir a dúvida: “mas se minha pele é oleosa eu posso usar óleos vegetais e essenciais para tratá-la?”. A resposta é sim, basta saber escolher os óleos de acordo com esse aspecto.

Para se ter uma ideia, um mesmo óleo essencial, como o de Palmarosa, pode tratar tanto peles maduras e mais secas quanto regular a oleosidade de peles mais jovens. E há óleos vegetais adequados para ambas as situações. Mais do que permitidos, óleos são fundamentais para a defesa natural da pele. Sabe esta biopelícula que eu disse que precisamos cuidar para manter a defesa da pele contra micro-organismos? Ela é formada por uma emulsão de compostos hidrofílicos (que necessitam de água) e lipofílicos (que precisam de gordura). 

As glândulas sebáceas estão presentes em quase todo o corpo (são mais abundantes no rosto, tórax e nas costas) e fabricam uma secreção natural que chamamos de sebo, que também é rica em lipídios. E adivinhe o que esta secreção oleosa faz? Ela lubrifica a pele para evitar o ressecamento pela perda excessiva de água e tem uma ação levemente bactericida. Em equilíbrio (se não usarmos sabonetes muito agressivos, evitarmos banhos com temperatura da água superquente, usarmos cosméticos que respeitem o PH da pele, nos protegermos da exposição solar excessiva, tivermos hormônios regulados, dormirmos e nos alimentarmos bem, sem estresse), provavelmente, teremos a pele, naturalmente protegida. 

Mas… Quem nunca, em meio à pandemia, exagerou na dose de álcool e gel nas mãos (nas palmas não temos glândulas sebáceas) ou tomou mais banhos do que os habituais? E se viu no espelho com uma pele supersensível, demasiadamente seca, com poros abertos, ou oleosa demais (até pelo efeito rebote de tentar eliminar a gordura da pele de forma ostensiva a ponto do corpo ter que fabricar sebo além da conta para reparar a agressão? Sem contar as rugas de preocupação! Haja carinho de óleo vegetal com a terapêutica do óleo essencial. Tanto para prevenir quanto para remediar, os óleos vegetais são solução para quem anda à flor da pele atrás de reparos.

Para todas

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Podem ser jovens ou maduras. Secas, oleosas ou mistas. Sensíveis, acneicas ou desidratadas; há uma variedade de óleos vegetais que (juntos ou usados independentemente de óleos essenciais) podem se aplicar com adequação e transformar todas estas características. Além do seu tipo de pele, acho importante também considerar o lugar em que você vive, se faz mais calor ou frio, por exemplo. É que alguns óleos vegetais se solidificam em temperaturas mais baixas, como o óleo de coco e o pracaxi (bacana para peles jovens), isso não interfere no mecanismo de ação, só dificulta um pouco retirar o produto do frasco. Em geral, os óleos vegetais derretem em contato com o calor da pele. E a gente pode se “derreter” de amores por eles que nos proporcionam tanto relaxamento, resultado estético e conforto.  

Qual óleo carreador eu escolho?

óleos carreadores

De A a Z, 10 óleos vegetais com propriedades que salvam a pele (puros ou com os óleos essenciais escolhidos de acordo com as propriedades terapêuticas diluídos),  para colocar na cabeça e ter à mão (em ordem alfabética):

  • Abacate (Persea gratíssima ou Persea americana, dependendo do fabricante) – é um óleo que penetra fundo nos tecidos e deixa a pele macia, bem indicado para massagens, inclusive faciais. Previne rugas, trata queloides, estrias, escaras, cortes, dermatites e psoríase. É usado em casos de rachaduras nos mamilos e hiperplasia prostática. Apresenta alta absorção de raios ultravioleta e funciona como um protetor solar natural. Rico em vitaminas A e E, assim como a fruta (in natura, que agora pode comer enquanto faz seu banho de óleo, também natural, com praticidade), sua composição de graxo monoinsaturado é ótima para tratamento de cabelos secos e opacos. Peça que um dermatologista ou aromaterapeuta avalie o uso em peles acneicas (tende a aumentar a produção natural de sebo). Em peles ressecadas tem efeito “óásis”. Possui características físico-químicas semelhantes às do azeite de oliva.
  • Amêndoa doce (Prunus dulcis, antes classificada como Prunus amygdalus var. dulcis)como o próprio nome diz, tem um aroma adocicado pronunciado (dependendo da fabricação, pode ser pronunciado capaz de se sobrepor ao de um óleo essencial ou alterar o cheiro de uma sinergia). É um dos carreadores mais populares; já fazia parte da rotina de beleza das nossas avós. É feito dos grãos de amêndoas doces e rende um hidratante com textura leve muito benéfico para peles secas, especialmente em óleos de banho, sabonetes e massagens corporais. Pode ser usado por gestantes na prevenção de estrias. Certifique-se de que se trata de um óleo vegetal puro). Marcas que comercializam produtos aromaterápicos oferecem o óleo de amêndoas doces com as propriedades terapêuticas e um aroma suave. 
  • Azeite de Oliva (Olea europaea L.)  – feito de azeitonas, frutos das oliveiras prensadas, é o mesmo que colocamos na pizza e usamos para temperar saladas. Mas atenção; precisa ser extravirgem para usos cosméticos e aromaterápicos com efeitos desejados. Os azeites de oliva compostos ou mistos não servem. Tomando este cuidado, pode se jogar no azeite para ter uma pele de Cleópatra (as egípcias já se beneficiavam das propriedades emolientes dele há cerca de 5 mil anos) ou se deleitar em massagens feito uma deusa grega (o sábio povo do mediterrâneo já apostava neste óleo esverdeado riquíssimo em ácidos graxos para conservar a beleza natural). Segue até hoje como um uma ótima pedida para limpeza facial, hidratação de peles secas e massagens. É um dos óleos queridos da saboaria e mais empregados na indústria cosmética (apesar de ser uma excelente opção para a beleza #fiqueemcasa). É uma alternativa também para quem tem aquela vontade ou necessidade repentina de usar um óleo essencial e precisa de um óleo vegetal rápido à mão. Mas lembre-se que seu aroma frutado e característico de azeitonas pode interferir no aroma de alguns óleos essenciais e sinergias.
  • Coco (Cocus nucifera) – popular por ser um potente bactericida, anti-inflamatório e ter ação imunoestimulante em usos culinário e cosmético. Atualmente o mercado oferece muitas marcas e este óleo pode ser encontrado em versões refinada e não refinada (que é o óleode coco não processado com produtos químicos e nem aquecido a altas temperaturas para preservar suas propriedades naturais). É esta última versão, extravirgem, extraída por pressão a frio (de preferência orgânica e certificada), a que devemos usar para cuidar da saúde e beleza. Na pele, seus polifenóis e abundantes ácidos graxos entram em ação para nutrir, combater rugas e flacidez. É usado como carreador em massagens e preparos para tratar psoríase e alergias. No cabelo, nutre, regenera e fortalece. Super versátil, pode ser usado puro até na escovação de dentes. Há quem use em substituição ao demaquilante (eventualmente). Para quem mora em regiões frias, considere que abaixo de 25 graus este óleo se solidifica (o que não compromete seus efeitos) e é possível aquecê-lo em banho-maria (controlando a temperatura e sem aquecer muito (para que o óleo não perca sua ação terapêutica.).
  • Copaíba (óleo balsâmico –  Copaifera officinalis) – teoricamente, o produto “óleo vegetal de copaíba”, obtido a partir das sementes, existe, mas é raramente encontrado. Então, o mais provável é que vá encontrar nas prateleiras, físicas e virtuais, dois outros produtos feitos a partir do óleo resina (um líquido límpido de cor amarela, amarelo-esverdeada ou avermelhada) extraído do tronco da Copaifera officinalis: o óleo resina balsâmico (óleo resina filtrado, com moléculas voláteis e não voláteis) e o óleo essencial (destilação do óleo resina até resultar em um composto volátil). 

O bálsamo (tratado comercialmente por algumas marcas sérias como “óleo vegetal”, não apresenta nenhuma adição de outro óleo vegetal ou sofre processo industrial, sendo apenas o óleo resinado filtrado), tem um potente efeito medicinal. Como a composição química varia muito entres as distintas espécies de Copaibeiras, importante destacar o princípio ativo majoritário da mais utilizadas na aromaterapia; o beta-cariofileno muito conhecido por seus efeitos anti-inflamatórios e antibióticos (já bastante estudado ao longo dos anos e utilizado pelos índios da Amazônia há mais de 500 anos). Além disso, o ativo caracteriza o bálsamo com propriedades anti-endêmicas, antitumorais e bactericidas. Não à toa, as copaibeiras são conhecidas como “milagre da floresta”. Interessante observar que quando o nome botânico traz o termo “officinalis”, ele indica o uso farmacêutico da planta. Ao pé da letra, um bálsamo para dermatites, cicatrizes, herpes, micoses. Ajuda a clarear manchas. Pode ser adicionado a shampoos para massagens no couro cabeludo. Também é aplicado à saúde bucal para proteger a gengiva e remover a placa e o biofilme bacteriano dos dentes. 

  • Gérmen de Trigo (ou Germe de Trigo) – Extraído da parte mais nobre do trigo, resulta em um óleo com propriedades nutritivas, hidratantes, restauradoras e relaxantes, aplicado em massagens, devido à capacidade de ativação da circulação sanguínea. Esta característica fortalece vasos e previne varizes. Segundo pesquisadores, é o óleo mais rico em tocoferóis da atualidade, bem como o maior agente doador de vitamina E (que combate o envelhecimento celular) para a pele. É usado tanto puro, quanto misturado a cremes. Nos cabelos também pode ser aplicado puro (ou adicionado a shampoos) em massagens de áreas onde há sinal de perda de cabelo ou para manter os folículos saudáveis e favorecer o crescimento. Restaura a pele sensibilizada por queimaduras de sol e com rachaduras. Auxilia no tratamento de eczemas, psoríase e dermatites, suavizando a aparência de cicatrizes e marcas de episódios (em adultos e crianças). Amigável em peles acneicas. Muito empregado na indústria cosmética com finalidade antioxidante e hidratante. 
  • Girassol (Helianthus annuus ) – é um dos que possui preço mais acessível no mercado, no entanto, redobre a atenção para escolher produtos de marcas confiáveis e só aplique na pele os óleos que trazem as pepitas (sementes) prensadas a frio (sem refino). Bem deslizante, rico em vitamina E e ômega 9, é utilizado para massagens, em geral, inclusive relaxantes e modeladoras. Pode ser usado em peles sensíveis, crianças e alguns fabricantes indicam o uso até em bebês (daí a importância de verificar procedência dos ativos e indicação do nome botânico da planta no rótulo). Altamente emoliente (ajuda a manter a umidade dérmica e a restaurar tecidos). Nos cabelos, ajuda a prevenir pontas dupla e ressecamento, regenera fios quebradiços, além de promover maciez e brilho. Favorece a melhora da circulação no couro cabeludo.
  • Jojoba (Simmondsia chinensis) – apesar de ser tecnicamente uma cera líquida, é considerado um óleo premium fino e muito semelhante ao óleo natural da nossa pele (a composição bioquímica é parecida com a estrutura química das membranas epidérmicas). Possui uma emoliência “seca” que elimina a sensação de pele pegajosa e agrada a maior parte das pessoas. Ao mesmo tempo que regula a oleosidade da pele (desobstruindo poros de glândulas sebáceas, prevenindo a formação de cravos e espinhas, pode ser usado em peles com tendência à acne) é ideal para peles maduras e ressecadas. Reduz linhas finas de expressão desde as primeiras aplicações. E é ótimo pós-depilação. Nos cabelos, favorece a queratinização e o crescimento. Traz às madeixas, efeito semelhante ao da pele; brilho, flexibilidade e toque aveludado. É um óleo com custo mais elevado, de coloração bem neutra e leve aroma de noz, utilizado na perfumaria natural, hidratações (faciais e corporais) e em banhos.
  • Rosa Mosqueta (Rosa rubiginosa. syn e Rosa canina L.) – com uma cor avermelhada devido à prensagem das pétalas de rosa, aroma mais pronunciado e terroso e altíssimos níveis de ácidos graxos essenciais, é um dos mais potentes regeneradores naturais, conhecido por conferir elasticidade e firmeza à pele. Age como retinóide natural por conter vitamina A, que junto com a vitamina C, forma um duo capaz de regenerar peles danificadas pelo sol ou muito secas. É popular por clarear estrias, cicatrizes, manchas e olheiras (puro na região dos olhos), além de ser uma alternativa para minimizar linhas de expressão. Evite em peles oleosas e acneicas.
  • Semente de Uva (Vitis vinifera) – com textura fina e uma cor esverdeada, é o queridinho das massoterapeutas e esteticistas. Tonifica, ajuda a balancear o PH e devolve maciez à pele. Extraído da semente da fruta, é considerado um subproduto do processo de vinificação e seu efeito rejuvenescedor deve-se ao alto teor de vitaminas E (tocoferol), D e F, além de ômega 6 e polifenóis como resveratrol (que torna a fibra de colágeno mais resistente e age contra o envelhecimento celular). Por oferecer baixo risco de alergias é um OV coringa. Pode ser usado diariamente no corpo (como óleo pós-banho) e no rosto, especialmente, em peles sensíveis, irritadas e secas. É popular entre gestantes pois auxilia na prevenção de estrias. 

Armazenamento dos óleos carreadores

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  • Diferentemente dos óleos essenciais que têm validade por anos, os óleos vegetais têm uma tendência maior à oxidação.  
  • Mantenha na embalagem original.
  • Armazene em locais arejados, abrigados da luz, de calor e exposição solar.
  • Mantenha os frascos fechados
  • Alguns óleos vegetais se solidificam em temperaturas abaixo de 25 graus, como o de coco, gergelim e pracaxi, por exemplo.
  • Temperaturas altas também devem ser evitadas, especialmente, no caso do OV de Jojoba.
  • Mantenha fora do alcance de crianças
  • Observe alterações de odor, pois óleos graxos expostos a temperaturas mais elevadas podem ficar rançosos e impróprios para o uso.

Precauções

  • Consuma óleos vegetais extravirgens prensados a frio e de boa procedência. Desconfie de preços muito abaixo dos praticados pelo mercado, especialmente, para quantidades maiores, como os comercializados em litros e sem certificação.
  • Faça testes de alergia. Lembre-se que há muitos óleos vegetais feitos a partir de oleaginosas castanhas.
  • Diferentemente dos óleos essenciais, após o teste de alergia, os óleos vegetais podem ser aplicados puros sobre a pele. Apesar de alguns óleos vegetais serem comestíveis, a ingestão só deve ser feita sob orientação e supervisão de um médico ou aromaterapeuta, respeitando doses recomendáveis e janelas terapêuticas.
  • Embora, em geral, não tenham aroma muito pronunciado, alguns óleos vegetais podem interferir no aroma final de sinergias com óleos essenciais e até influir na coloração, como o óleo de Oliva, que é esverdeado com característica olfativa marcante dos frutos. 
  • Nunca substitua óleos vegetais por óleos minerais (que são derivados de petróleo, densos, dificultam a transpiração da pele e podem entupir os poros impedindo a absorção de óleos essenciais. Fica a dica sobre o porquê não são indicados na aromaterapia.) 
  • Descarte: se por algum motivo não utilizar seu produto até o final, não esvazie a embalagem jogando o restante de produtos oleosos no ralo. Óleos vegetais podem ser encaminhados para postos de coleta de óleos usados.
  • Gestantes, lactantes, puérperas e crianças devem observar as orientações dos fabricantes

Atualmente, o mercado nacional oferece outras diversas opções de óleos vegetais que podem atuar como carreadores para óleos essenciais, como o de Andiroba, Açaí, Maracujá, Buriti, Damasco, Calêndula, dentre outros.


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